SC é destaque em prêmio nacional de competitividade

SC é destaque em prêmio nacional de competitividade

Santa Catarina foi reconhecido como “Destaque Internacional” do Prêmio de Competitividade dos Estados organizado pela CPO (Centro de Liderança Pública), uma organização suprapartidária que atua há 12 anos em busca do desenvolvimento de líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. A distinção foi entregue ao governador Carlos Moisés (sem partido), nesta quinta-feira (30), na sede da B3, a Bolsa de Valores Oficial do Brasil, em São Paulo, durante o lançamento do Ranking de Competitividade dos Estados e do Prêmio Excelência em Competitividade, duas iniciativas do CLP. A conquista se deve ao fato de SC ser a unidade da Federação com mais indicadores acima da média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) pelo segundo ano consecutivo.

“Nós trabalhamos não para competir com outros estados, porque somos um Brasil só, mas para melhorar a vida das pessoas. Nosso governo atua com indicadores desde o início e, quando comparados à média internacional, especialmente à Europa, fica evidente que Santa Catarina pode subir a régua”, afirmou Carlos Moisés durante a cerimônia.

O Ranking de Competitividade dos Estados é formado por 10 pilares. SC obteve o primeiro lugar em dois (Segurança Pública e Sustentabilidade Social), segundo lugar em dois (Eficiência da Máquina Pública e Educação) e terceiro em mais dois (Infraestrutura e Inovação). Os demais pilares do ranking são Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal e Capital Humano. Entre os três estados do Sul, SC lidera em Segurança Pública, Sustentabilidade Social, Eficiência da Máquina Pública, Educação, Solidez Fiscal, Infraestrutura e Potencial de Mercado. Nos demais, aparece em segundo lugar. Os principais fatores que ajudaram SC foram a melhor avaliação da educação, maior cobertura vacinal, maior formalidade do mercado de trabalho, maior inserção econômica, e estar entre os estados com os menores índices de desnutrição e obesidade infantil, além do segundo menor custo de energia elétrica.

 

Deputado suplente Rudinei Floriano (PSL) recomendou o uso dos do chamado “kit covid” | Foto Divulgação/Agência AL

 

Polêmica

O deputado suplente Rudinei Floriano (PSL) questionou na tribuna da Alesc, nesta quinta (30), a eficácia e a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19. Ele disse que toma ivermectina todo mês e recomendou o uso dos do chamado “kit covid”. O deputado Neodi Saretta (PT), presidente da Comissão de Saúde, deixou claro que essa não é a opinião majoritária da Alesc. O deputado defendeu que as pessoas tomem a primeira dose da vacina, a segunda dose e a dose de reforço e lembrou que já houve mais de 600 mil mortes notificadas no país.

 

Mais empregos

O presidente da Fiesc  (Federação das Indústrias de Santa Catarina) atribui à força e ao dinamismo das empresas catarinenses mais um resultado positivo alcançado na geração de emprego formal em agosto. O mês encerrou com saldo de 20.305 novas vagas, o terceiro melhor deste ano. De acordo com dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira (29), as indústrias geral e da construção foram responsáveis por 7.549 novos postos de trabalho no mês. Os setores de serviços, comércio e agropecuária tiveram saldo de 9.621, 2.982 e 153, respectivamente. Em agosto, SC registrou o terceiro maior saldo do país para a Indústria de Transformação,  atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

 

BRDE

Diretores do BRDE conheceram esta semana alguns dos primeiros empreendedores atendidos pelo Programa SC Mais Renda Empresarial. Marcelo Haendchen Dutra e Vladimir Arthur Fey conversaram com representantes de cooperativas parceiras em Pinhalzinho, Modelo e Faxinal dos Guedes. A região Oeste catarinense tem o maior número de contratos firmados, seguida pelo Vale do Itajaí e Norte catarinense. “O dinheiro veio em boa hora, e com uma condição super vantajosa”, comemora a comerciante Ivania Salete Michelin, de Modelo.

SCGÁS

Considerando o cenário de mudanças no setor de Gás Natural brasileiro e da pandemia, o gerenciamento de crises surge como ferramenta estratégica. Por isso, a SCGÁS lançou um manual para gerenciamento de crise e criou processos e um comitê com áreas e setores mais afeitos à resposta às crises. O projeto contou com a participação do professor João José Forni, um dos principais consultores da área no país. “A SCGÁS tem uma grande vantagem em ter saído na frente. Além disso, instituiu uma gestão enxuta e ágil para tomar decisões”, diz Forni.